Um dos maiores eventos do mercado internacional do açúcar e do álcool, a Dubai Sugar Conference 2023 ampliou seu compromisso no combate às mudanças climáticas com a descarbonização das suas emissões, prática cada vez mais comum no setor de encontros de negócios. Graças à curadoria da BlockC, a pegada de carbono do encontro, que aconteceu na virada do mês em Dubai, foi integralmente compensada com créditos de carbono gerados pela restauração florestal de áreas da Mata Atlântica brasileira, sob responsabilidade da Reservas Votorantim. Um duplo benefício ambiental, unindo a compensação de emissões de CO2 à restauração de um dos biomas mais ameaçados e com a maior biodiversidade do planeta.
Entre os diferentes tipos de créditos de carbono gerados para redução de emissões, os de reflorestamento possuem grande diferencial, pois as árvores sequestram carbono e proveem diversos serviços ecossistêmicos. “Escolhemos a Reservas Votorantim para neutralizar as emissões da Dubai Sugar pela excelência do trabalho e o compromisso adicional de estarmos recuperando parques públicos com o projeto”, afirma Carlos de Mathias Martins Junior, CEO da BlockC.
Conservar e ampliar as florestas é uma necessidade, e para isso, bons projetos de carbono, que aliam a conservação com a manutenção da biodiversidade são fundamentais. “Nosso horizonte temporal é de desmatamento zero por pelo menos 30 anos”, afirma Martins. Por isso mesmo, como garantia adicional, depois de vendidos os créditos com curadoria da BlockC são “aposentados” pela ACX Brasil, primeira bolsa de créditos de carbono do Brasil, que integra a Bolsa Verde do Rio de Janeiro. Assim há dupla garantia de sua consistência.
Fundada em 2015, a Reservas Votorantim tem como objetivo provar o valor da floresta em pé, gerando negócios com responsabilidade em áreas protegidas. Segundo seu CEO David Canassa, a empresa segue os mais rigorosos princípios de integridade ambiental. “A Reservas Votorantim não mede esforços para garantir que os nossos projetos entreguem créditos de carbono de alta integridade assegurando a adicionalidade ambiental e manutenção das florestas”.
Para isso, a empresa conta com Centros de Biodiversidade nas reservas florestais que administra, com capacidade produtiva de 400 mil mudas de espécies da Mata Atlântica e do Cerrado por ano. Somente as Reservas Legado das Águas e Legado Verdes do Cerrado somam 63 mil hectares de mata nativa conservada, estocando mais de 20 milhões de toneladas de carbono. Sua equipe reúne 150 colaboradores de diversas áreas, como engenheiros agrônomos, administradores, advogados, jornalistas, turismólogos, biólogos, dentre outros, numa equipe multidisciplinar com capacidade para oferecer soluções de sustentabilidade com consistência e confiabilidade.